Natural de Juiz de Fora, Marcelo Motta Delvaux, de 55 anos, morreu ao cair em uma greta, espécie de rachadura na neve, enquanto subia o Nevado Coropuna.
A Polícia do Peru verifica a possibilidade de resgatar o corpo do montanhista Marcelo Motta Delvaux, de 55 anos, que morreu ao cair em uma greta, espécie de rachadura na neve, enquanto escalava o Nevado Coropuna, a quarta montanha mais alta do país, com aproximadamente 6.300 de altitude.
Ao g1, a irmã da vítima, Patrícia Delvaux, contou que o consulado do Peru informou que uma equipe sobe o local desde a madrugada de segunda-feira (8), mas ainda não teve retorno do que foi feito.
“Acredito que eles ainda não chegaram até o cume (topo), devido à grande altitude do lugar”, explicou.
Segundo Patrícia, a família sabe das dificuldades para a polícia empenhar essa ação. “É um buraco muito profundo e escuro, me informaram que não seria possível descer nem de rapel por conta da instabilidade”, contou.
“Apesar disso o nosso desejo enquanto família é conseguir trazer o corpo do Marcelo para cá”, complementou.
A reportagem tenta contato com o Consulado do Peru e com o Itamaraty para mais informações.
Buscas
As buscas por ele começaram no dia 4 de julho e foram realizadas pela Polícia de Arequipa, cidade onde fica o monte, e por uma equipe de guias profissionais contratada por familiares do profissional.
Conforme informações transmitidas pelo GPS, os trabalhadores conseguiram acompanhar todo o percurso do montanhista. No dia 30, Marcelo chegou ao topo do Coropuna Oeste por volta das 15 horas. Pouco depois, iniciou a descida. No entanto, próximo a 6.300 metros, o sinal parou em um ponto e não se moveu mais.